UMA PALAVRA OTIMISTA, POSITIVA, CONFIANTE, GENEROSA, COMPREENSIVA, AMOROSA PODE MUDAR COMPLETAMENTE A TENDêNCIA DE UM AMBIENTE TENSO. Só COM MUITO AMOR E DEDICAçãO PODEMOS MUDAR O MUNDO. Total de visitas: 25798
|
CARTA AOS PAIS

Como é difícil amar nossos filhos
(Nadia Aparecida Bossa)
Psicopedagogia
Se fizermos tudo o que pudermos para promover o crescimento pessoal de nossos filhos, teremos que ser capazes de lidar com resultados espantosos. Se nossos filhos vierem a se descobrir não se contenderão em descobrir qualquer coisa, mas sua totalidade em si mesmo e isso incluirá a agressividade e os elementos que podem ser chamados de amorosos.
Com alguns de nossos filhos teremos sorte se nossa ajuda lhes permitir o brincar, o sonhar, ser criativo de maneira satisfatória: entretanto, mesmo assim, a estrada que leva até ai pode ser pedregosa. Em qualquer caso cometeremos equívocos e esses equívocos serão vistos e sentidos como desastrosos e nossos filhos tentarão fazer-nos sentir responsáveis por contratempos mesmo que quando não o fomos realmente.
Como é difícil amar nossos filhos, e diante de cada fracasso admitir que quando pensávamos estar acertando, errávamos.
Para sermos pais suficientes bons devemos oferecer aos nossos filhos a oportunidades de discutir e resolver juntos os problemas comuns da família, mas não sobrecarregando-os com nossos distúrbios emocionais não-resolvidos.
Se os pais aceitassem esta parceria, o ambiente familiar de solidariedade e espontaneidade seria desenvolvido e estendido para mundo extra-familiar, ou seja amigos, escolas, trabalhos, etc. e não teriam que se surpreender quando seus filhos, não quisessem falar de seus próprios problemas.
E a recompensa viria e teríamos que estar preparados para sentir ciúmes de nossos filhos, e nos sentirmos recompensados se nossa filha algum dia nos pedir para tomar conta do filho dela demonstrando com isso sua confiança ou se nosso filho de algum modo quiser ser como nós. As recompensas chegarão indiretamente. E naturalmente saberemos que não nos agradecerão, como nós também não agradecemos.
|
|